segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

A Altura do Shofar

 10, dezembro, 2020 – 24, Kislev

Estive viajando por muitos lugares a partir de portais, contudo isso era teletransporte. Fui parar na Matriz (número 26). Havia um parente meu e ele era o Rav, estava vestido de branco com o pescoço rodeado de contas, estava sentado em algo que lhe permitia locomoção, pois suas pernas estavam estagnadas. Eu disse a ele que havia começado a aprender hebraico. Então veio a minha mente um Alef gigante e junto dele a imagem de um boi e fiz essa correlação. Eu conseguia me teletransportar por meio do conhecimento do hebraico, eu visualizava isso como se olhasse para um mapa vivo por cima como se viajando de teco-teco.

Eu tinha dois mil reais que consegui estudando hebraico. Havia alguém leiloando um Tanach ali mesmo, o meu valor era o mais alto. O dono do Tanach escolheu o meu lance, a moça ajudante me deu o bilhete com o valor real dele e não me recordo exatamente, a não ser que tinha o número 8 com muitos zeros mais alto que o valor que eu dispunha.

A moça que cuidava da preciosidade me disse que era original, mas que exalava dele cheiro de pele – pelo fato de que era como se alguém tivesse apoiado a mão por bastante tempo.

O dono era judeu de muitas gerações, contudo a sua aparência era estranha; tinha um olho apenas e em volta por todo o rosto halos coloridos como arco-íris. As expressões de seu corpo aconteciam lentamente (porque ele era muito alto).

Esse homem me disse que aquilo era muito antigo e por isso muito caro, sobre aquele Tanach estava o peso do que muitos outros fizeram com ele, e esse era o motivo de exalar cheiro de pele, através de suas palavras eu visualizava o seu material e via o couro endurecido, mas o que eu vi de fato não era no formato de um livro, mas de um Shofar gigante feito com pele de boi. E a questão aqui não era aprender a ler, mas construir som.

As suas melodias haviam sido criadas pelos seus antigos possuidores, e era esse som que exalava aquele cheiro que permaneceu impregnado. Eu me apoiava no Shofar como quem se apoia numa bengala e onde eu me apoiava isso era a letra Yod e mais para baixo ele se ia ondulando de jeito que sua ponta era ainda mais sinuosa me lembrando de modo geral uma grande letra Nun. Ele guardava todas as impressões e ações de seus donos anteriores sobre ele, e elas eram como conteúdos acrescentados.



O significado desse sonho é...

Ainda naquela época eu não havia estudado as Reshimot – que são as memórias (impressões) das Almas também não havia estudado a questão das vestimentas, e de fato, uma alma anterior veste a alma posterior. O pictograma da letra Alef é a cabeça de um boi, e como sabemos o arado é o Tzeruf do Alef Beit no seu movimento de ir para trás e para frente – e esse é o significado de arar a terra. A letra Alef é composta de dois Yodim e um Vav totalizando 26 que é o nome do Qadosh Baruch Hu que é onde eu estava me apoiando que é o próprio Shofar. Esse é o Shiur Qomah – o formato do corpo do Divino.

O Shofar emana da sefira Binah e ela dá à luz à todas as cores do Arco-íris e às notas musicais, isto é a Torah escrita e a Torah oral.

Os pés do Rav são o segredo de sua Alma Netzah e Hod conforme já explicado. Nos meus sonhos, um avião quase sempre significa um nível de entendimento que veio, principalmente um avião de pequeno porte.


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