14, Yiar, 5781
Às 9:19
Estou em um lugar onde o rabi dá aulas, eu o chamo para ficar em minha casa; o quintal era em um declive.
Eu mostrei à ele um Aron HaKodesh que encontrei na rua. Muitas de suas partes restavam dependuradas. Só havia uma das portinholas, e ele devia ter entre trinta centímetros, possuia um sistema de luzes verde e vermelha com bateria, elas piscavam em derredor da estrutura e nas duas frutas que estavam desenhadas em sua madeira, sendo uma delas um cacho de uvas. O rabi pegou para consertar, contudo o seu trabalho era uma metáfora.
Ele acertava uma talhadeira com algo como um martelo descendo pela base do pequeno Aron e retirando material de madeira, era trabalhoso para ele, percebia em seu rosto.
Eu fiquei surpresa, pois estava escondido ali algumas letras hebraicas, ele me disse que aquela era a marca do fabricante e era a mesma do seu Aron. Eu entendi que é o seu trabalho revelar a marca.
Minha atenção foi para a portinhola esquerda e nela as duas frutas e um versículo de quatro linhas, e comecei a lê-lo, mas ao acordar me esqueci.
E depois eu estava enrolada em uma tolha de cor verde* quase branca e ia ao quintal retirar água de uma torneira para o rabi muito esforcadamente com um balde pequeno e eis que ele me apareceu com um chapéu preto na cabeça e permaneceu observando meu trabalho. E acordei.
* Pelo o que os outros sonhos já me mostraram, essa é a Alma do rabi que vejo sempre nessa cor.
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