12, abril, 2021 – 30, Nissan
Eu estava numa túnica branca até os pés e chapéu largo de modo que nenhuma parte minha estava desnuda, carregava mochila pesada nas costas e estava num templo repleto de judeus e velhos rabinos orando, cristãos e outros tipos de religiosos de todas as nações. O salão era bastante comprido e bem espaçado e se fazia silêncio de modo tal que eu escutava meus passos no piso.
Havia um grande telão e nele se encenava um estudo sobre a grande história da Aqdat Itzhaq, e andei mais a frente peguei alguns livretos nos bancos e havia mais um telão onde se contava outra história e fiquei pensando sobre esses estudos que aconteciam por ali.
Saí do templo e lá fora a multidão avulta, comigo caminhavam dois cada qual de um lado e não tinham corpos físicos e se moviam como pé-de-vento velozes, e me dirigi para longe da multidão, comecei a ver tudo em câmera lenta e eu mesma caminhava assim.
Fitava nos rostos das pessoas, vinham japoneses e vinham freiras e outros tipos e eu chorava absorvida em alguma contemplação por estar pensando se o Messias seria reconhecido na multidão e se eu fosse o Messias se eu me poderia reconhecer; então a partir de ali eu me senti como se eu fosse ele, e conforme eu andava por uma calçada, eu pensei que ninguém nunca saberá que as pisadas do Messias estão gravadas ali porque ninguém consegue reconhecê-lo.
E depois que conclui isso, a minha percepção voltou ao normal e observei as minhas roupas e elas significavam o tamanho da minha devoção.
Depois sonhei mais. Me vi segurando um livro cujo título era escrito Yiam – as letras que formam a palavra Mar em hebraico. A capa era uma onda de cor verde que estava se quebrando na ponta de um mar imenso e é como se a foto ou o desenho tivesse sido feito de cima de uma cadeia de rochas altíssima. O subtítulo falava sobre os tipos de Paraíso e enumerava suas características.
O significado desse sonho é...
O Yod e o Man (ים) da palavra mar formam a consciência de onde surge a pergunta Mi (Quem?) que corresponde ao Atik Yomin expandido ao nível de Biná. O Atik é a coroa de Atzilut – Quem é ele, o Messias? É um nível que não pode ser reconhecido e nem se reconhece devido a sua natureza muito elevada (Keter). Daí a persistente pergunta "Quando" virá o Messias?
Esse nível de Keter é a fonte da alma de Mashiach e é chamado pelo Zohar de "a cabeça que não conhece nem é conhecida", esse é o seu atributo, o que implica que a princípio o Mashiach não é consciente de seu próprio potencial interior e nem é reconhecido publicamente - por qualquer consciência fora de si mesmo.
Também esse é parte do significado de o Messias montar um burrinho que é a sua ignorância diante de sua verdadeira identidade, o aspecto mais grosseiro (chamor) é o oposto da suprema luz espiritual (keter). Essa parte de Keter é a origem da FÉ.
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