sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

O Óleo da Torah

 4, fevereiro, 2023 - 13, Shevat

Eu estou sendo acompanhada pelo rabi, contudo depois ele vira uma mulher e ela está oculta, ando pelas ruas, quase nua, a mulher comigo é ousada e sensual bem como eu. Nós entramos numa loja de produtos femininos, lá passo nos lábios um batom slim de cor rosa-cereja e eu passo tanto que ele se torna branco e forma nos meus lábios cristais de água congelada e isso os valoriza. Depois estou com alguns apetrechos e esborrifo por todo o meu corpo, na parte interior das coxas, ombros e palmas das mãos, é uma espuma branca e conforme toca em mim se tornam pequenas pérolas. Naquela loja eu encontro um livro antigo que era meu, nele há figuras da obra "A Anunciação" de Leonardo da Vinci.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Os mundos das Qlipot

 26, dezembro, 2024 – 25, Kislev

No começo da noite havia visto a letra Shin e alguém apontava para as as suas três colunas me remetendo a sua coroa e dizia alguma coisa da qual não me recordo.

Depois sonhei que segurava um pequeno coco e o contemplava observando os ensinamentos do Baal HaSulam sobre as quatro Qlipot. Eu o comia a partir da parte mais macia até a casca dura e analisava sua consistência em cada fase me lembrando do que está escrito no Talmud Eser Sefirot de que o objetivo da existência das Qlipot é conter a Luz para que a Criação possa acontecer, assim como a casca de um fruto protege a semente e é como um molde para ela. Elas permitem que a Luz obtenha consciência.

O significado desse sonho é...

Não existe mal no Criador, somente Misericórdia e absolutamente tudo é para o benefício das Almas, portanto, aquilo que compreendemos como mal nada mais é que um meio pelo qual a correção da Criação é possível. No começo, para que a Criação pudesse se tornar parceira do Criador na sua própria existência, Ele que preenche tudo se retirou deixando um vazio, esse vazio estava impregnado das memórias do “desejo pelo Criador”, o último estágio desse desejo e tudo o que ele conhece é somente o anseio de ser preenchido por Ele (novamente). Neste ponto o que chamamos de Mal acontece, pois o extremo desejo de ser preenchido sem quaisquer faíscas do desejo de agradar ao seu Criador é uma forma disforme da forma do seu Mestre que faz com que a criatura se autodestrua, pois a Luz não pode entrar nesses recônditos muito ocultos e egoístas, contudo mesmo esse distanciamento é extremamente necessário para que o vaso se torne consciente de sua existência e possa assim merecer o seu Criador.

Para evitar tal dessemelhança, múltiplas cortinas são levantadas sobre a Criação e elas passam a repelir a Luz que desce em sua direção continuamente vestindo-as de uma nova intenção, pois tanto quanto o Criador deseja preencher, a criatura deseja ser preenchida; a medida em que a excitação de cima é atraída para o seu vaso abaixo e o desejo do vaso clama por ela, ambas se lançam contra (zivug por choque) a dureza das cortinas purificando-as, essa purificação é o que chamamos de a correção do desejo de receber que agora recebe a luz para dá prazer ao Seu Mestre.



Se o kli só possui o desejo de receber do nível de Keter o mais sútil, então ele só consegue atrair a luz da Nefesh e a sua altura é pequena, se o seu desejo é duas vezes mais no nível de Chochmah, então ele só consegue atrair até a Luz de Ruach e daí você compreende que quando o kli possui todos os seus níveis de desejo de receber, ou seja, Malchut, então a sua cortina pode repelir muito mais luz conseguindo vestir a completude dos níveis que lhe chegam (NaRanChaI) e agora sim toda a intenção inicial do Criador é alcançada e nenhuma Luz é negada à Malchut. E tudo isso é um grande milagre.

Essas são as correções que produzem a estrutura de Altura dos Mundos Espirituais e a sua forma (Sefirot) tal como a conhecemos. Agora a Criação possui uma semelhança com o seu Mestre, pois há nela o anseio de doar, e se torna então a Parceira dele em sua própria Criação.

A palavra coco (קוֹקוּס) em hebraico é igual a 240 de Amalek, esse é o nome das três Qlipot que cercam a Santidade e correspondem à correção final do Kli.

As coroas nas letras dizem respeito a um nível de compreensão acima do Sod que são chamados “os segredos ocultos da Torah” e que serão revelados somente na Época do Messias. As coroas (tagin) são as memórias das dez luzes que foram purificadas e antes compunham o corpo do partzuf, ou seja, depois de ter elevado essas dez luzes ao status de cabeça do partzuf, dez impressões dessas luzes permaneceram no Guf (corpo). O que acontece é que toda vez que a luz preenche um local e depois se oculta nele, ela é como se deixasse essas memórias e elas são responsáveis por reproduzir a estrutura das sefirot daquele nível superior para o nível abaixo. Um mundo é composto de Rosh, Guf e Sium (cabeça, corpo, fim - pernas) e cada um deles contem uma árvore completa que precisa ser retificada para originar outro mundo e o processo se replica, esse processo é chamado Encadeamento dos Mundos (Seder Hishtalshelut).



Isto pode ser compreendido melhor através do Etz Chaim do Rabino Chaim.


domingo, 22 de dezembro de 2024

Gilgul Adão

 5, junho, 2021 - 25, Sivan

No sonho, em um local estreito, eu deitei numa rede verde e comecei a sonhar dentro do sonho. E sonhei que fui até um local onde tinha elevador e realizava isso várias vezes como que aprendendo a controlá-lo, e visualizava todos os seus botões como se os meus olhos fossem câmeras, depois vim por um caminho onde havia uma feira e me encontrei com o ator Mark Wahlberg, entramos num local que haviam preparado para ele. O ambiente era rústico e exótico, pessoas ali serviam o ator e elas estavam vestidas nessa aura mística usando colares e tranças, ele estava ali para encontrar uma conexão espiritual com a natureza, então queimava uma folha perfumosa em respeito de luto por algo. O espaço era aberto, estávamos numa montanha num ninho de algum bicho gigantesco, ele ia até a beirada da montanha e começava a meditar em pensamentos e comecei a excitá-lo para extrair dele alguma coisa. Então comecei a sonhar dentro do segundo sonho.

Andava numa rua, olhei para céu, final de tarde, lembrei que eu estava dormindo numa rede sonhando aquele sonho andando por aquelas ruas, entre as nuvens grossas do céu altíssimo, eu via raios tão perfeitamente, e me disse a mim, eu vejo os raios tão nitidamente como nunca em sonhos eu pude ver, eu esperava que algo acontecesse, eu ouvi a voz do Rav MishaEl como que saído de entre a multidão na rua e ele disse "eu sou esses raios", então vi se formar na escuridão das densas nuvens uma estátua colossal do Arcanjo Miguel numa posição de ação com o semblante severo de um comandante.

Havia algo dentro dos raios e esses raios atingiram a estátua de cima para baixo e ela tombou inteira, a sua cabeça gigantesca caiu sobre um aparato que estava a sua frente onde o pé flexionado estava firmado, ele caiu de testa, e de alguma forma eu apareci lá de repente perto dele observando cada detalhe.

Depois surgiu no céu escuro duas lâminas de luz de cor tão intensa que parecia neon cuja aura era de um amarelo-alaranjado, elas estavam no formato de espadas que se entrecruzam afiadíssimas, aquilo desceu do céu e entrou na estátua, ela se levantou e tinha vida agora e isso significava que ela veio para destruir toda a idolatria.

Assim que essa luz neon entrou nela, a estátua começou a se mover e olhei de novo para o céu e apareceu um objeto semelhante a uma daquelas canoas orientais com aqueles designers sinuosos do oriente, contudo essa canoa tinha a forma vertical, pois ela era, na verdade, uma mezuzá gigante de ouro, e havia nela a mesma luz tão densa que era como a luz retida nos sabres de luz, sempre tão branca que ao redor a aura resplandecia amarelo-alaranjado, dentro dessa mezuzá que descia do céu em direção à estátua, havia uma placa gigante todinha escrita em símbolos que brilhavam como faíscas puramente luminosas, essa placa se desapegou de dentro da sua carruagem vertical - a mezuzá - e percebi que a placa em si mesma era a própria linguagem de símbolos e como que eu não pudesse mais olhar para ela com aqueles olhos, eu fechei os olhos para sonhar dentro do terceiro sonho e já nesse nível não era preciso dormir mesmo, mas bastava fechar os olhos, e eu passei a enxergar por dentro de mim como se caísse para dentro de outra camada.

Os símbolos de substância luminosa começaram a se movimentar indo de cá para lá formando a forma de um homem pairando no ar, se agruparam e formaram a cabeça, peito, braços, quadril, pernas e pés e ele era tão gigante quanto a estátua, então as letras-símbolos que formavam essa figura humana começou a se contorcer como que adquirindo outra posição, as letras brilhantes que formam os braços se despuseram cada qual para um lado oposto e também as pernas, e a cabeça desceu para o peito formando por fim a suástica budista ( 卍) e começou a girar lentamente e vi que ela era de três dimensões, tinha comprimento, largura e profundidade, ela se aproximava da estátua e se acoplava a ela como um peitoral e foi quando senti que eu estava já saindo daquele sonho. E acordei.


E agora enquanto escrevia o artigo desse sonho vi que o ator Mark Wahlberg faz aniversário no dia 05 de junho que foi o dia em que sonhei. Naquele ano (2021) no dia 10 de junho ele estava estreando o filme Infinito que fala sobre os Gilgulim. 10 de junho é a data de nascimento do Rav. Biná possui três profundidades conforme explicado no Shaar HaYchud que são os níveis de como um assunto é contemplado, a beleza de Yossef e Jacó vinha de Adão e, portanto, ambos eram o mesmo, por causa do nível de Biná que ele possuía.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Gan Éden

 29, Abril, 2021 - 17, Yiar 




às 8:44

Eu estava na aparência do Indiana Jones, o sonho tinha uma referência ao filme O Reino da Caveira de Cristal. Eu era muito íntimo dos alienígenas. Existia um plano, eles vieram até mim para que eu participasse dele. Havia uma área manipulada pelo governo que os alienígenas pretendiam desativar. Eu ia ajudar na desativação de umas usinas. O comandante da nave falava constantemente comigo, pois era muito meu amigo.

Eu quis seguir a nave por terra numa motoca que eu tinha, contudo, o comandante quis que eu fosse lá dentro porque ela ultrapassava de um local para outro numa grande velocidade, então me passaram algo no corpo que era como uma roupagem e tal coisa me protegia da radiação de dentro da nave.

Uma nave menor rumou para o local-alvo, um tipo de instalação que alimentava eletricamente tudo em derredor por ali, as naves eram pretas no formato da casca de um besouro, redondas com as laterais quase quadradas. A pequena nave fez voltas em derredor da estrutura e lançava nas pernas dela uma fumaça que virava gelo e corroía o material de que ela fosse feita, essa fumaça se tornava algo a aparência de gelo e a estrutura começava a desmoronar. Eu observava tudo com o comandante a partir do visor de sua nave, depois desci da nave e desconectei um cano gigantesco que se ligava entre as casas que existiam ao redor, e aquilo causou uma devastação.

As naves eram invisíveis no céu. E toda aquela extensão de terra onde isso acontecia era um terreno que estava sob a minha guarda. A região era muito verde e montanhosa, cercada por mar, estava bem distante da cidade, era alta, o mar ficava lá abaixo das grandes rochas, era tão lindo, havia um campo imenso de grama-baixa onde existiam cá e acolá palmeiras longas... me lembrava em parte também as terras nórdicas onde há paredões de pedra e abaixo o mar.

Numa parte do campo havia a plantação de grãos, as gramíneas desse tipo de grão estavam verdes e bem altas, não estava no tempo da colheita, a minha motocicleta muito surrada estava escondida ali dentro, corri até lá, peguei, montei e subi até o ponto mais alto do campo. Quando eu estava subindo, as naves deram um voo rasante para o alto, se desfazendo em parte da proteção invisível e sumiram em direção ao Jardim.

Chegando no lugar mais alto, uns três metros para baixo começava a areia que dava para uma praia.

A frente, depois do desfiladeiro, havia um muro de pedra natural, com degraus longos para escalar o muro, eles não estavam rentes uns aos outros, nesse muro havia uma abertura quadrada, era uma porta feita na pedra, que adentrava toda a espessura do muro, e o chão dessa entrada estava bem feito de pedras batidas e bem organizadas, como aquela zona fazia parte do meu terreno incluindo o campo, era obrigação minha proteger aquela entrada, ninguém podia passar para o lado de lá.

Depois do muro havia mais montanhas verdes e lagos e mar e belezas maravilhosas que só de fitar pelo quadrado da porta eu desacelerei os pensamentos em contemplação, esse jardim e os aliens estavam conectados. Havia um seleto grupo de moradores, era um santuário onde trabalhavam e viviam e estudavam pessoas importantes na humanidade, eu podia entrar e sair dali porque eu protegia a entrada e estava trabalhando com os aliens que guardavam aquele local para os sábios, mas eu era apenas seu vigilante e não seu residente.

Eu permanecia olhando para a porta e estava debruçado entre o pequeno despenhadeiro e o outro lado até o muro para impedir a passagem de qualquer um, lá dentro havia pontes de madeira e via os sábios da humanidade passando de lá para cá nos seus afazeres e na frente da porta a partir do lado de dentro estava pairando um enorme pergaminho que era do mesmo tamanho do portal com uma lista do nome dos moradores locais.

E passei os olhos por toda a sua extensão e eu me disse "há alguém ali que eu conheço" e entre tantos nomes acima e abaixo eu vi o nome Ben Mahren Qadesh escrito com todas as letras e os nomes de baixo faltavam letras como que as pessoas que lá estariam ainda estavam no processo de completar sua ida. E como foquei no seu nome, eu não prestei atenção nos demais. Depois disso eu acordei.




Golgolet Cristal (גולגולת קריסטל) em hebraico corresponde exatamente à 887 que é o valor da expressão Gilui HaGilgul Ben Mahren Qadesh, esse é também o segredo de seu nome "Mahren" e "Ybur Maharal mi-Praga conforme explicada no artigo O Mistério do Número 887, vê aqui.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Mundo caleidoscópico - Fractais

 28, abril, 2021 - 16, Yiar

Eu estava com um jovem homem e eu disse que queria fazer sexo com ele. O homem estava contemplando o céu e quando eu olhei para cima tive uma visão que era o equivalente a sonhar dentro do sonho.

E as nuvens formavam o olho dele, minha visão se moveu e vi as nuvens formarem a parte esquerda de seu rosto, então minha visão se distanciou um pouco mais aumentando o plano de vista e surgiu uma seta desenhada nas nuvens e toda aquela visão era o mesmo que olhar para um globo terrestre e tentei acompanhar para onde a seta apontava e eu disse "América", e via perfeitamente os contornos do mapa da América, principalmente o mapa do Brasil e a seta apontava para o mar entre a América Central e a América do Norte e eu dizia "vai acontecer uma tempestade de ventos ali".

Tudo ficou tenso, porque começou a aparecer no plano da visão algo cuja base era quadrada e havia várias aberturas em formato de brechas/linhas, e essa coisa ficava se aproximando, eu tinha o forte palpite que era uma nave alienígena, aparecia em vários locais desse plano de visão que, na verdade, era o céu, como se eu olhasse para um globo terrestre do tamanho do mundo, e, ao mesmo tempo, estivesse olhando de baixo para cima.

A suposta nave começou a descer e eu queria escapar meus olhos daquilo, contudo, eles eram como as lentes de uma câmera que produzem elas mesmas a visão, e desceu tanto que lhe toquei a base e era de material denso, e conforme eu desviava os meus olhos, o mapa se movia sozinho como se alguém girasse o globo, em velocidade que eu não conseguia parar para observar atentamente, fiquei um tempo assim, meus olhos seguiam as voltas do globo e eu vi todos os países do planeta com todos os seus contornos geológicos, depois tornei-me concentrada e o mapa levava minha vista para muitos lugares do mundo, mas apenas lugares onde havia construções dos antigos, como, por exemplo, o Peru, tudo isso era aumentando milionésimas de vezes como se meus olhos fossem super lentes ultra HD 3D de milhares de píxeis de qualidade.

Aumentava muito ligeiro e na mesma rapidez me distanciava de novo, e isso me deixou angustiada, pois estava tentando guardar alguma informação visual completa da situação.

E isto era um sonho que eu tinha de olhos abertos e eu escutava alguém caminhando próximo e ficava tensa se as passadas dessa pessoa iam me tirar daquela visão e pedia para aquele homem que não deixasse isso acontecer. Então o mapa levou a minha visão por sobre o Egito e eu ajustava meus olhos para obter foco.

E a imagem ia se aproximando até que eu enxergava de cima exatamente as três grandes pirâmides, era colorido o sonho, inclusive as pirâmides eram muito visíveis, a areia marrom fresquinha no deserto todo e nas próprias pirâmides, uma visão muito bela, eu me encantei no sonho, eu parecia estar a noroeste delas, a primeira pirâmide a frente de meus olhos era a de Miquerinos, a seguir a de Quéfren, e lá por último a gigantesca Quéops.

Meus olhos ampliavam cada vez mais o campo de visão adentrando os compartimentos interiores da piramide maior e via camadas após camadas e mais camadas, parecia uma infinidade de camadas onde os meus olhos adentravam, cheguei a pensar que aquele único pedaço de imagem para onde eu ia era como uma cidade inteira e foi nesse momento que me lembrei que havia feito o mesmo nas pirâmides no Peru quando passei por lá e conforme eu ampliava mais me dava por conta que estava muito alto, mas eu escutei os passos da pessoa que andava por ali e isso interrompeu a visão e foi o mesmo que eu tivesse caído no chão.

Assim que despertei daquilo me voltei para aquele homem e retornei naquele jogo sexual do princípio do sonho, então ele veio até mim e espirrou sobre mim líquido oleoso perfumado e esse tinha a mesma função do sêmen para me atiçar os hormônios.

Alguns meses antes...

18, outubro, 2020 - 30, Tishrei

Eu estou numa cama de lençóis puros e brancos, ao redor da cama sobe um material fino modelado semelhante a madeira banhada a ouro simulando raízes que sustentassem a cama. Eu tinha a aparência de uma egípcia com a pele como âmbar escuro, estava muito enfeitada sentada no canto da cama, na minha cabeça havia uma grande pena presa numa tiara anelar. O meu corpo era coberto por um tecido branco transparente com grandes fendas nas laterais até os pés que calçavam chinelos de trança. Ao lado da minha cama, dois egípcios serviçais homem e mulher estavam ao meu dispor.

Um homem estava comigo na cama e no sonho ele era meu irmão e tínhamos um relacionamento sexual, contudo a imagem dele era destoante do restante do cenário, era expansiva como se tivesse sido mal construída. Então a minha mente se escapou de dentro da consciência egípcia e fui saindo daquele quarto e entrando em outros quartos, eu entrei em sucessivas portas e havia muita lama dentro de cada quarto e eu tirava a lama para entrar ainda outra vez numa outra porta, quando eu consegui tirar a lama, e entrar nessa porta eu adentrei à outra situação, agora era um local aberto, um tanto seco, as árvores tinham seu verde bem desbotado, o deserto nas antigas terras israelitas.

Quando cheguei ali, havia um senhor e usava uma fita avermelhada em redor de uma túnica e mais um tecido acima nos ombros de outra cor e ele olhava e rogava para os céus rezando fervoroso o Shemá no meio do campo, e ele, na verdade, estava também me abençoando, pois eu iria de viagem e eu era a filha mais velha dele.

E eu também possuia a minha própria consciência e com ela eu sabia que era um viajante do tempo. Havia comigo um grupo de pessoas daquela época, eu estava vestida como elas e queria mostrar para aquele povo que aquilo era uma construção holográfica-mental e pretendia libertá-los disso. Eles permaneciam orando num certo local acima de um rio que era onde deus aparecia para eles e me levaram até lá, pois lhes prometi que os faria atravessar o portal para outras realidades.

Então eu virei o rosto para frente e vi uma nave preta gigante, ela apareceu do nada assim como se surgisse no cenário, ela apareceu sobre aquele rio e eu apontei dizendo uma coisa como "vê não é aquilo que leva vocês para cima?" quando eu disse isso, a cena da nave aparecendo se repetiu e se repetiu, e a cada vez que se repetia abduzia alguém e foi aí que percebi que, na verdade, aquilo era um looping temporal que foi causado propositalmente para que eu não pudesse interferir, pois o meu intuito era atravessar o povo para o portal depois daquilo rasgando as realidades temporais.

Logo que entendi a situação, eu vi um portal - um buraco negro pequeno- se abrir na minha frente, acima do meu peito, era redondo e tudo escuro lá dentro, como costumam ser as imagens de buracos de minhoca nos desenhos, um círculo espiral rodando de frente para mim, e nem pensei muito, pulei lá dentro só que aquele looping e aquele buraco negro não eram perceptíveis àqueles que me seguiam, pois as suas mentes estavam presas só naquela realidade.

Então pulei no escuro e tudo era píxel, parecia escuro, mas era porque as cores em quadrados minúsculos estavam muito unidas, eu notava que estava presa eu mesma num loop porque parecia que eu caia para dentro dos píxeis e conforme caía, a imagem dos quadrados com as cores primárias iam aumentando de tamanho como se eu me aprofundasse me tornando menor, mas quanto menor eu ficava e os píxeis maiores, mais parecia que eu estava grande e os píxeis pequenos dando aquela ilusão de escuro profundo.

Então acordei.

Adendo : o Rav comparou este sonho à Visão de Ezequiel.

Em 15 de maio de 2021 (4, Sivan) eu sonhei de novo esse sonho.

Havia uma casa e um grupo de pessoas de uma mesma família moravam ali como escravas. Um homem muito famoso havia adquirido posse sobre essa casa e consequentemente sobre seus moradores. Eu era uma deles, mas não era tratada como tal, tinha liberdade para andar pelo lugar, então me vi subindo degraus de uma ponte e vinha da parte mais baixa onde fica a casa para um local mais alto onde havia liberdade e ali um portão que era na exata semelhança da tampa de um cofre de banco.

O meu objetivo era libertá-los e partir com eles, alguns já haviam escapado, contudo, eles não conheciam a rota e se perderam.

Tínhamos uma profunda ligação aquele homem e eu de modo que o anseio sexual entre nós era muito forte e andávamos sempre juntos, no passado havíamos nos separado. Ele não queria liberar os moradores. Esse homem tinha muitas posses e ele era famoso no seu trabalho de modelar vidro, ele era um herói, saia da casa para caçar um animal quimérico a semelhança de uma pantera. Havia uma constante festa na casa de pessoas do mesmo círculo social dele que comprovam suas peças de arte.

Eu procurava distraí-lo para esconder os planos dos escravos que reuniam seus objetos para escapar, pus um manto de pele verde sobre os meus ombros e o conduzi para uma área a parte, um pequeno jardim na lateral e eu o seduzi ali. Depois ele voltou e os seus soldados e o povo da festa que também eram os soldados seguravam os escravos impedindo-os de escapar, corri para o salão e não havia saída, foi então que veio à minha mente que procurávamos escapar para o planeta Terra, mas a rota não nos era conhecida, então olhei para o céu e vi uma nave alienígena gigantesca no formato plano com as laterais levemente arredondadas e ela era toda branca e nunca tinha visto uma nave branca antes em sonhos, e ela veio para levar a família de escravos para o planeta Terra.

A gematria de Fractal (פרקטל) é a mesma de Sefirot - 419 e Ybur 288 que é uma fração de uma fração.

Viajando dentro do corpo - O Prepúcio

 12, abril, 2021 - 30, Nissan

Eu estava no meio da Idade da Pedra, e o mundo se dividia em tribos e clãs de guerreiros.

Havia dois guerreiros descendentes de um mesmo clã, mas de tribos diferentes, suas roupas eram de couro, um deles menos selvagem e mais velho, era loiro e mais baixo e longos cabelos amarrados num rabo-de-cavalo que desciam por seu corpo, o outro era mais alto, cabelos negros e o pelo de seu corpo estava raspado; eles eram alienígenas e os corpos humanos que possuíam eram chamados de robôs, eu era um desses robôs - carne humana.

Eu via sobrevoando os céus as naves alienígenas como múltiplos pontinhos pretos. Estava acontecendo uma batalha entre essas tribos e eu estava bem no meio do campo, eles usavam facas e setas, eu estava disferindo um pequeno discurso sobre o futuro no qual aquelas tribos eram civilizadas e conviviam em paz, e o que denotava isso é que eles eram ruim de dicção, mas no futuro sua fala era esclarecida.

Havia uma espécie de cerimônia que os ovnis realizavam a respeito da concepção de crianças. O homem loiro entrou para um local apropriado com uma de sua tribo - a semelhança da Sarah Connor, e lá eles geraram o corpo de carne do Messias. E fui lá e o sequestrei e era pesado, um amontoado de pele e músculos e tendões e coisa assim como uma veste de carne que faltasse apenas colocar a alma lá dentro e conforme eu fugia com ele via pelo caminho muitas e muitas mulheres de seios de fora que deram à luz a essas vestes de carne e conforme davam à luz a elas, imediatamente tomavam uma faca curta em suas mãos e cortavam o começo da carne.

No começo ali da carne no local onde elas cortavam havia uma linha feita de algum material que não era gordura e separavam ele do restante e reconheci como sendo a circuncisão. Então tomei uma faca às pressas na tentativa de circuncidar o Messias, mas o material na ponta era muito duro de modo que eu feria a parte da pele que não era para ser ferida e cegava a faca, eu fiquei muito preocupada com isso, mas alguém de dentro da batalha disse para eu não me preocupar, pois para o Messias tinha uma linda seta negra diferentemente de todas as outras que deslizava suave perfurando a região dura e com ela o corte era perfeito e retilíneo, e de facto, eu vi que a parte onde eu feri ia se regenerando.

O significado desse sonho é...

Estou viajando dentro de uma gota de sêmen santo. A luz de Yechida chamada Messias só pode descer até este ponto quando o kli Malchut for corrigido, isto é, a destruição ou correção total do Ego.



O corpo de carne é o órgão sexual. Os ovnis no sonho são os espermatozoides - veículos físicos para as Almas, essas luzes são do mundo alienígena de Tohu, um aglomerado de universos que existiu há milhares de tempos antes dos atuais e por meio dos quais a matéria grosseira veio à existência. A fala é o aspecto de Malchut. Esses são aqueles níveis que estão enforcados pelo domínio da ignorância (Três cascas completamente impuras), chamada de prepúcio e a sua correção alude à liberação dessas altas e muito antigas luzes através do Birur Nitzoztot (בירור ניצוטות), conforme está explicado no Etz Chayim através da santificação de todas as cousas.

É um ato de profunda misericórdia liberá-las, uma vez que estão constantemente ansiando por tal iluminação e é por isso que as pessoas que não o fazem são chamadas "perversas", porque elas afastam as Almas de seu Criador prolongando seu sofrimento.


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Quem é ele?

 12, abril, 2021 – 30, Nissan

Eu estava numa túnica branca até os pés e chapéu largo de modo que nenhuma parte minha estava desnuda, carregava mochila pesada nas costas e estava num templo repleto de judeus e velhos rabinos orando, cristãos e outros tipos de religiosos de todas as nações. O salão era bastante comprido e bem espaçado e se fazia silêncio de modo tal que eu escutava meus passos no piso.

Havia um grande telão e nele se encenava um estudo sobre a grande história da Aqdat Itzhaq, e andei mais a frente peguei alguns livretos nos bancos e havia mais um telão onde se contava outra história e fiquei pensando sobre esses estudos que aconteciam por ali.

Saí do templo e lá fora a multidão avulta, comigo caminhavam dois cada qual de um lado e não tinham corpos físicos e se moviam como pé-de-vento velozes, e me dirigi para longe da multidão, comecei a ver tudo em câmera lenta e eu mesma caminhava assim.

Fitava nos rostos das pessoas, vinham japoneses e vinham freiras e outros tipos e eu chorava absorvida em alguma contemplação por estar pensando se o Messias seria reconhecido na multidão e se eu fosse o Messias se eu me poderia reconhecer; então a partir de ali eu me senti como se eu fosse ele, e conforme eu andava por uma calçada, eu pensei que ninguém nunca saberá que as pisadas do Messias estão gravadas ali porque ninguém consegue reconhecê-lo.

E depois que conclui isso, a minha percepção voltou ao normal e observei as minhas roupas e elas significavam o tamanho da minha devoção.

Depois sonhei mais. Me vi segurando um livro cujo título era escrito Yiam – as letras que formam a palavra Mar em hebraico. A capa era uma onda de cor verde que estava se quebrando na ponta de um mar imenso e é como se a foto ou o desenho tivesse sido feito de cima de uma cadeia de rochas altíssima. O subtítulo falava sobre os tipos de Paraíso e enumerava suas características.


O significado desse sonho é...


O Yod e o Man (ים) da palavra mar formam a consciência de onde surge a pergunta Mi (Quem?) que corresponde ao Atik Yomin expandido ao nível de Biná. O Atik é a coroa de Atzilut – Quem é ele, o Messias? É um nível que não pode ser reconhecido e nem se reconhece devido a sua natureza muito elevada (Keter). Daí a persistente pergunta "Quando" virá o Messias?

Esse nível de Keter é a fonte da alma de Mashiach e é chamado pelo Zohar de "a cabeça que não conhece nem é conhecida", esse é o seu atributo, o que implica que a princípio o Mashiach não é consciente de seu próprio potencial interior e nem é reconhecido publicamente - por qualquer consciência fora de si mesmo.

Também esse é parte do significado de o Messias montar um burrinho que é a sua ignorância diante de sua verdadeira identidade, o aspecto mais grosseiro (chamor) é o oposto da suprema luz espiritual (keter). Essa parte de Keter é a origem da FÉ.

domingo, 15 de dezembro de 2024

Beduínos Tecnológicos - dicionário de sonhos

 28, abril, 2021 - 16, Yiar

As 3:41

Estava já escapando do sonho e então uma presença invisível me comandava para não me esquecer o estudo da alma sobre as fases de como ela passa a habitar um corpo, e comecei a rememorar tais coisas.

E me vi num deserto e me senti sendo cortejada e no meu pensamento eu me dizia que eu devia esperar pela chegada do beduíno, esse era o codinome para a Alma, e ele se aproximaria e daria 63 pulos em derredor de mim. Vi o beduíno vindo das lonjuras do deserto e ele era um pretendente-noivo para mim e pulava em derredor de mim me cortejando e isso era numa velocidade tão incrível que o processo me causava incômodo físico. Tal situação era obrigatória. E acordei.


Sobre esse sonho nada sei além de que a Gematria de Beduínos (בדואים) é 63.




19, junho, 2021 - 9, Tamuz

Uma multidão de andarilhos, eles vendiam muitas parafernálias em barracas, eu estava no meio daquilo, a minha veste era de um moleque beduíno. 

(...) eu estava acompanhando a multidão de comerciantes, eles eram beduínos tecnológicos, eles estavam passando pela minha cidade, e eu estava lá na avenida repleta de carros e muambas tecnológicas e gente tanta que eu me espremia e fazia curvas pela rua, eu estava de repente numa bicicleta que parecia um quadriciclo muito esquisito, outras pessoas daquela procissão também estavam nessas bicicletas estranhas (...)

Logo na volta para casa assim que atravessei a pista, eu já estava na minha rua de repente, numa cúpula transparente, essa cúpula era parte do corpo de um ser tecnológico que tinha forma de avestruz e se parecia com um camelo, tinha a pernas longuíssima, era muito alto ele e era um veículo que transportava os beduínos, esse veículo tecnológico se movimentava muito veloz mesmo, no sonho ele era a última tecnologia a mais avançada da existência e ter aquilo me fazia sentir um certo status, apesar de eu ser pobre, de todas as casas que existiam naquela rua, só três além da minha tinham esse veículo-avestruz-camelo-tecnológico.

Eu me sentia privilegiada no status porque tínhamos aquilo, quando os veículos pararam cada qual no local onde era a casa da pessoa, eu lá de cima vi, essas três casas além da minha, não tinha nada só uma estrutura de cor branca fincada no chão, no formato da letra T, eram duas vigas daquela estrutura que se erguiam e na ponta estavam dobradas cada qual para um lado formato o T, e um a um eu vi os veiculos-avestruz-camelo "caminhar" para aquelas estruturas e eles se posicionavam sobre ela e iam se transformando virando uma cúpula gigante da mesma cor da estrutura, e essa cúpula era a tenda tecnológica dos beduínos-tecnológicos, o veículo virava a nossa casa, eu vi as duas anteriores virarem isso.

A seguir eu vi o nosso veículo virar a nossa casa-cúpula, lá dentro ela criava como que hologramas que dava para tocar e ter sustentabilidade; esses hologramas eram paredes e objetos e etc coisas mais da casa como se fosse uma casa mesmo, mas a cúpula-veículo por meio tecnológico que criava isso, era uma casa-movel de última tecnologia. E foi a última coisa que eu vi.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Penas

 11, dez, 2024 - 10, kislev

Sonhei que desbotava o meu cabelo para pintar e pintava todo ele, contudo apenas uma mecha do lado direito debaixo da orelha mudou de cor e ela era na aparência de muitas pequenas penas com filamentos bem finos e delicados e as plumagens maiores eram de duas cores vermelho e azul e quando as abri sob elas havia muito mais dessas nas cores todas do arco-íris, e na parte de trás do cabelo do lado esquerdo uma pequena mecha redonda também nessa aparência, depois dessa mancha todo a parte final abaixo do cabelo se desfez e caiu. Depois sonhei mais e no sonho a cidade se preparava para uma celebração católica e me entregaram um panfleto escrito em latim convidando para a missa, mas eu não aceitava e saía entre as pessoas recitando o Shemá Israel. Isso era no meu quintal e eu estava me banhando.



23, out, 2021 as 8:55 - 17, Cheshvan

Eu estava deitada no sonho e dormia e sonhava com um papagaio colorido cujo rabo era longo e recheado de plumagem, ele ficava andando perto do meu ombro e comecei a desejar saber o que ele significava, e comecei a enxergar através da carne do meu corpo como se eu estivesse por trás dela e via os contornos das caves oculares, como se eu me escondesse dentro da minha própria carne, e vi um velho e isso era tão realista e vívido que via claramente a textura fina de sua pele e todos os contornos de seu rosto com todas as rugas e detalhes, pois a minha visão adquiriu a potência de uma super lente similar a um binóculo. Ele estava olhando para mim de uma forma muito intimista e então começaram a surgir inúmeras fotografias em preto e branco e eram desse idoso e as fotografias iam cada vez mais atrás no tempo até a juventude dele e acordei dentro do sonho e voltei a sonhar o mesmo. (...).

Depois as imagens sumiram e houve uma escuridão e dentro dessa escuridão planetas apareceram, era algum ponto do universo, no centro da minha visão havia um planeta maior e no centro dele uma gigantesca letra Pi grega, e ao redor escrito por sobre os outros planetas e astros havia muitos cálculos; da forma da letra Pi com o planeta surgiu a semelhança de um olho que me olhava - exatamente como o idoso olhava para mim. (...).

E a questão das asas de Adão é explicado pelo rabino Chayim no Shaar HaGilgulim Introdução 35 que elas só existem nos partzufim de Atzilut.


14, março, 2023 - 21, Adar

 (...)

Depois fui entrando por uma viela recoberta como sendo o subúrbio da cidade, entrei por uma cortina de plástico de cor verde e lá fundo estavam muitos rabinos sentados em derredor de uma mesa larga; no colo desses rabinos estavam mulheres nuas, algumas tinham uma faixa escura cobrindo a ponta dos seus seios. Os rabinos praticavam sexo oral nessas mulheres, lhes beijavam os pescoços ou mesmo acariciavam outras partes. (...) eu via suas cabeças e elas estavam completamente raspadas, exceto que possuíam peiotes que se conectavam a partir de cima da cabeça até embaixo.

Então o jovem ruivo me acompanhou até uma sala e nela duas pilastras a sustentavam e quando notei vi um pequeno Aron Qodesh na parede com rolos de pergaminho da Torah e eu os beijei; havia também uma mesa de canto com objetos de oração e decoração, contudo não os identifiquei muito, um deles, no entanto, era um pequeno bule de porcelana em formato de passarinho cuja calda era muito longa em várias cores distintas como arco-íris (e me lembrava outro sonho) e me virei e vi um livro gigante colorido que era uma lista telefônica, mas judaica. Havia também uma penteadeira à minha frente e quando me virei para me olhar lá, tudo isso era como um quarto de mulher.

Eu estava levantando um pequeno espelho quadrado e por ali eu falava com uma pessoa idosa e é a mesma pessoa que apareceu no sonho de 23, out de 2021 (...).

Adendo: esse sonho ocorreu no dia do Pi (dia 73 do ano), que é o assunto do sonho do dia 23, out, 2021.


AINDA OUTRO SONHO...

10, dezembro, 2020 – 24, Kislev

Estive viajando por muitos lugares a partir de portais, contudo isso era teletransporte. Fui parar na Matriz (número 26). (...) Então veio a minha mente um Alef gigante e junto dele a imagem de um boi e fiz essa correlação. Eu conseguia me teletransportar por meio do conhecimento do hebraico, eu visualizava isso como se olhasse para um mapa vivo por cima como se viajando de teco-teco.

Eu tinha dois mil reais que consegui estudando hebraico. Havia alguém leiloando um Tanach ali mesmo, o meu valor era o mais alto. O dono do Tanach escolheu o meu lance, a moça ajudante me deu o bilhete com o valor real dele e não me recordo exatamente, exceto que tinha o número 8 com muitos zeros mais alto que o valor que eu dispunha.

A moça que cuidava da preciosidade me disse que era original, mas que exalava dele cheiro de pele – pelo fato de que era como se alguém tivesse apoiado a mão por bastante tempo.

O dono era judeu de muitas gerações, contudo a sua aparência era estranha; tinha um olho apenas e em volta por todo o rosto halos coloridos como arco-íris. As expressões de seu corpo aconteciam lentamente (porque ele era muito alto).

Esse homem me disse que aquilo era muito antigo e por isso muito caro, sobre aquele Tanach estava o peso do que muitos outros fizeram com ele, e esse era o motivo de exalar cheiro de pele, através de suas palavras eu visualizava o seu material e via o couro endurecido, mas o que vi de fato não era no formato de um livro, mas de um Shofar gigante feito com pele de boi. E a questão aqui não era aprender a ler, mas construir som.

As suas melodias haviam sido criadas pelos seus antigos possuidores, e era esse som que exalava aquele cheiro que permaneceu impregnado. Eu me apoiava no Shofar como quem se apoia numa bengala e onde eu me apoiava isso era a letra Yod e mais para baixo ele se ia ondulando de jeito que sua ponta era ainda mais sinuosa me lembrando de modo geral uma grande letra Nun. Ele guardava todas as impressões e ações de seus donos anteriores sobre ele, e elas eram como conteúdos acrescentados.

Sobre esse último sonho "A letra Alef totaliza o segredo do Yud He Vav He, a sua ponta o Yod é onde eu estava me apoiando. Essa é uma visão do Shiur Qomah que me apareceu na forma de um Shofar."


Sobre os sonhos anteriores, o que posso dizer até aqui é o que está no Zohar Trumá de que o Shemá Israel é o segredo de conectar Zeir Anpin com Malchut e elevá-los aos níveis da consciência de Abba e Ima e então toda a luz se conecta em Daat se expandindo aos mundos abaixo (a luz que foi ocultada, Bereshit 1:3) e essa composição é chamada Um.

"Quando os filhos de Yisrael estão declarando a união do segredo de Sh'ma Yisrael com completo desejo, uma luz, QUE É O CAMINHO DE ABA, emerge da ocultação do mundo superior, OU SEJA, O ABA SUPERIOR E IMA. Esta luz é transformada na centelha dura, QUE É YESOD DE IMA, e é dividida em setenta luzes QUE IRRADIAM DELAS O MOCHIN DE YISRAEL-SABA E TEVUNAH, QUE SÃO OS SETE SFIROT INFERIORES DE ABA E IMA, CHESED, GVURAH, TIFERET NETZACH, HOD, YESOD E MALCHUT, CADA UM COMPOSTO DE DEZ. E essas setenta luzes brilharam nos setenta ramos da Árvore da Vida, OU SEJA, EM CHESED, GVURAH, TIFERET, NETZACH, HOD, YESOD E MALCHUT DE ZEIR ANPIN, CADA UM CONTENDO DEZ."

"Elohim criou o céu" SIGNIFICA QUE Ele produziu um som de dentro de Si mesmo. EM OUTRAS PALAVRAS, ELOHIM - QUE É BINAH - EMANOU E PRODUZIU O CÉU - QUE É ZEIR ANPIN E É CHAMADO DE SOM. Isso é chamado de som do Shofar, ou em outras palavras: "Elohim criou o céu", QUE É ZEIR ANPIN, que é chamado de som do Shofar. O céu, que é Zeir Anpin, governa a terra pelo poder do mochin chamado de vida do Rei celestial sobre a terra. A prova ESTÁ NO VERSÍCULO QUE DIZ: "Enquanto o filho de Jessé viver no chão..." (I Shmuel 20:31). A ILUMINAÇÃO DE CHOCHMAH QUE É CHAMADA DE VIDA deriva do filho de Jessé, OU SEJA, MALCHUT (REINO) DE DAVI, através do qual ele governou sobre tudo. E a terra, que é Malchut, recebe tudo do céu. Assim, está escrito "e a terra..." O Vav (e) é adicionado à palavra 'o' em "e a terra", com o propósito de governar e conceder sustento à terra. - 304, Bereshit Zohar

 




quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Yesod - Brit Milá

 15, março, 2021 - 2, Nissan

O Rav Mishael está dormindo na mesma cama que eu, contudo isso não tinha conotação sexual e tive um sonho e acordamos, ele se levantou e contei a ele o meu sonho e enquanto contava estava sonhando-o.

Via o Rav segurar a ponta do seu órgão sexual com as suas duas mãos e pressionava o sangue para fazer com que escorresse dali, ele havia cortado a ponta e perguntei a ele porque fez aquilo, ele falou que esse ponto do órgão está ligado à cabeça e que o alho causa uma doença na cabeça e por isso ele cortou a ponta, me disse que isso é Qabalah Prática, tive uma visão do livro que ele esteve estudando e estava escrito Qabalah referindo-se à Maasit com um desenho de um grande Lamed.

Acordei.

A questão que encontrei a respeito disso está no Shaar HaGilgulim início da introdução 34 que fala sobre os 24 mil alunos de Rabi Akiva de como criar Nefashot de prosélitos do que disse Ben Azzai "Se todos os sábios de Israel forem comparados a mim, serão como a casca do alho":

"No caso das Nefashot dos convertidos elas provém da Qlipa Noga, essa qlipa às vezes vai para a impureza, às vezes volta para a Santidade (...) o que acontece é que a pessoa que no início é um convertido recebe outra nefesh verdadeiramente santa de Malchut chamada Israel, e aquela primeira nefesh faz com que a nefesh santa peque e disso você pode compreender o segredo do Rabi Akiva, de abençoada memória, que no começo era ignorante em relação aos Sábios da Torah. (...)

E todos os grandes sábios ou a grande maioria criam nefashot de prosélitos através de sua ocupação com a Toráh, no entanto, há uma diferença entre eles, pois, há sábios que só conseguem trazer nefashot para os prosélitos, mas que elas ainda ficam na qlipa Nogah,  enquanto tanto Rabi Akiva quanto Ben Azzai as puxavam para o lado da Santidade onde elas se corrigiam e então eles as davam para os prosélitos.

A casca do alho (qlipot hashum) aqui é uma referência à Qlipa Nogá. E o segredo desse assunto é de que no órgão sexual onde aparece o sinal da Sagrada Aliança existem dois buraquinhos, o da direita sai o sêmen sagrado e o da esquerda excreta o alimento das qlipot - a urina, e entre eles está uma fina película como a "casca do alho". Mas eles, Ben Azzai e Akiva sabiam como colocar as nefashot no lado sagrado direito do órgão (a Chessed) e extrair elas de lá e depositá-las nos corpos dos prosélitos."

O Zohar nos explica que três das Qlipot são incorrigíveis e essas correspondem à Orla que é cortada do órgão sexual e lançada fora, contudo a qlipa Noga que pode ser corrigida permanece no local chamado Ateret Yesod (Yesod de Malchut, 49a sefira também chamada o Keter de Zeir Anpin) onde o Zivug é realizado e a luz de Chochmah é, então recebida.


"Este é também o segredo de por que Rabi Akiva é chamado chassid [piedoso], embora ele fosse a coroa de gevura. Então o Talmud diz: "Eles deixaram Rabi Akiva à sua piedade". (Sanédrio 110b) O Zohar também o chama de ancião piedoso." - Shaar HaGilgulim - Haqdmah 34.

 

E daí é possível compreender o assunto do sonho.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Seus pés no Monte das Oliveiras

 


27, junho, 2022 - 28, Sivan

às 4:01

Eu estou sentada, na pele dos meus pés está gravada a expressão Elul nas letras hebraicas; ao meu lado está a Alma do Rav flutuando envolta numa aura líquida que é esperma espiritual, ele está portando o número 288, olha para a minha marca, aponta para todas as minhas unhas e as destaca como se estivesse movendo uma palavra então diz "isso é muito raro".


No fim da correção, os pés do Messias estarão no Monte das Oliveiras, isto é, depois da restrição (Tzimtzum), a sefira Malchut (O mundo do Infinito) ficou impedida de receber a luz que a preenchia completamente caindo assim num exílio e ficando completamente escura, contudo ela está retornando ao seu local (Ushemo Ehad). As unhas estão no seu aspecto final (Sium Raglaim).


A Lua refere-se na simbologia Qabalista à Malchut, na introdução do Zohar, o Baal HaSulam explica como nove das suas sefirot caíram de seu nível e ela se posicionou abaixo de Yesod e então se tornou pequena como "um ponto" (na Linguagem do Arizal), esse é a questão da "Rosa entre os espinhos".

14, novembro, 2020 - 27, Cheshvan

Sonhei com o Rav e ele estava me falando do Adão Kadmon de modo que separava todas as partes dele e só me lembro do final que me fala de seus pés e ele os interligou ao mar... a um mar de águas pululantes, e tive essa visão do mar e as ondas eram muito fragmentadas de modo que era como se até as ondas grandes tivessem partido de um ponto já quebradas, então pensei em Yeshua quando ele andou sobre as águas. Estávamos numa sala de aula e pediu que todos abrissem o Tanach no Bamidbar e tal coisa remetia-me às quantidades lá expressas, e viu que dentro do meu Tanach havia um livro novinho, cujas páginas eram diferentes do restante e me disse que essa é um segundo livro de Bamidbar e é muito raro.

Então vi a página de abertura e no local de Bamidbar estava escrito Ein Sof e abaixo um versículo em hebraico bem longo do qual não me recordo.

E acordei...

O Messias que anda sobre as águas, na verdade, é o Rav Hamnuna Sabá (que é o grau de realização de Ohr Yechida) fazendo um zivug no Grande Mar, ou seja, o aspecto final de Malchut, quando o Mundo Real volta a receber o NaRanChaY. No Zohar, ele é chamado de "o Peixe que cruza o Grande Mar".

O Zohar é a correção dessa porção (Malchut).


"O Zivug oculto é chamado Shaar HaNun (o 50º portal). O Grande Mar é Malchut. Todos os Zivugim não incluem o Grande Mar em sua totalidade, todas as Sefirot de Malchut, mas apenas as nove primeiras Sefirot de Malchut. Além disso, nenhum dos Zivugim inclui Malchut de Malchut.

Esta Sefira, Malchut de Malchut, é a única criação, porque todas as outras Sefirot constituem propriedades de forças espirituais e desejos acima de Malchut, existindo e referindo-se ao Criador, cujo único propósito é a correção de Malchut de Malchut. O único Zivug nesta Malchut existe em Atik, e será revelado a todos apenas no final da correção.

Rav Hamnuna-Saba emergiu deste Zivug oculto em Atik; Por isso, o condutor de burros o chama de "meu pai". E ele diz que seu pai vivia no Grande Mar, pois este Zivug estava em toda a Malchut, em Malchut de Malchut, chamado de "Grande Mar". - Explicação Zohar, Baal HaSulam.

"Apenas uma Sefirá (Malchut de Malchut) entre cinquenta não recebe a Luz. Isto ocorre porque até que todos os Kelim (desejos) tenham sido completamente corrigidos, a Luz não pode entrar neles, pois é sabido de antemão que Malchut de Malchut não tem força para se opor a um desejo egoísta tão poderoso de receber prazer.

Em vez de estar em Malchut de Malchut, a tela está em Yesod de Malchut, e este lugar é chamado Brit (Aliança), o lugar onde a Mitzva da circuncisão deve ser mantida, de modo a fazer um Zivug não na própria Malchut (na primeira restrição), mas em Yesod, ou melhor, Ateret Yesod (na segunda restrição). A própria Malchut de Malchut é chamada de “Shaar Nun” (o 50º portão). Isto se refere a Malchut de cada Partzuf nos mundos ABYA."

Um portão significa um recipiente – um desejo de receber a Luz. No mundo espiritual não existem corpos, apenas desejos. O próprio desejo é chamado de “um corpo”. Se não houver desejo, não há corpo, assim como não há recipiente para receber a Luz (prazer). Quanto maior o desejo, “maior” é o corpo. No entanto, todos os órgãos são semelhantes em estrutura; assim como o corpo humano em nosso mundo consiste em 613 partes, o corpo espiritual consiste em 613 partes espirituais (desejos).

Se alguém for capaz de usar um dos desejos do seu corpo espiritual em prol do Criador, tal ação é chamada de Mitzva (mandamento, boa ação). A Luz recebida é chamada “Torá”.

- Explicação Laitman.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Viajando no Corpo - Steven Spielberg

 17, fevereiro, 2021 – 5, Adar

Eu estava na BR-222, havia um homem comigo, ele disse que me faria lembrar do sonho anterior daquela noite. Então estava sonhando já o sonho de antes, o cenário era o mesmo, uma cidade. Em um momento a estrada estava fora do cenário e colocamos as cinco prostitutas do sonho anterior para memorizar cada qual uma letra que estava numa placa ali a fim de que eu pudesse me recordar do sonho ao retornar dele.

Entramos na cidade e a primeira coisa que vi foi uma grande quantidade de letras alienígenas e estavam gigantes dispostas ao decorrer da pista e tentei memorizá-las, mas era demasiado, e foi quando surgiu uma grande placa na estrada com cinco dessas letras e isso era exatamente aquilo que as prostitutas estavam memorizando; os alienígenas compilaram a informação naquelas cinco letras.

Olhava para as letras e me pareciam como troncos de árvores retorcidos de muitos jeitos e eram no formato que fazia lembrar as letras X, W e Y ou coisa assim muito orgânicos como se fossem vivos, tamanho o seu realismo.



Havia um tronco de árvore por detrás como um muro que se estendia por toda a pista para onde eu olhasse e aquilo, na verdade, era uma frase ou uma conversa, ou uma escrita, mas na mesma linguagem orgânica que estava nas placas, eu pensei em serpentes pela sua textura, o homem comigo disse que tínhamos que descobrir primordialmente o que era aquilo, pois estava em todo o sonho e era o mais recorrente; quando me virei para o lado oposto, parecia estar numa cidade grega, tudo estava feito em mármore branco brilhante, os prédios gregos e o chão eram lindos e limpíssimos, espantou-me o brilho de sua limpeza.

As Amazonas eram a polícia daquele local e faziam a ronda, andavam num mesmo passo como que unificadas. O seu traje era de material muito fino como pele de animal, alguma coisa como pele com escamas bem pequenininhas de peixe ou cobra, ou coisa igual na cor cinza prateada, e era tão orgânica, até as sandálias-botas delas era feito disso.

Então eu já era o jovem Steven Spielberg e havia uma garota ruiva que também era eu, eles tinham uma relação amorosa, minha consciência se dividia para dentro dos dois ao mesmo tempo. O Steven investigava meus sonhos escritos num caderno e então cortou ele em três quadrados em escala um dentro do outro.

Eu-Steven estava numa câmara em formato de ovo bem esticada quando ela sumiu comigo e quando reapareceu eu era já na forma de uma mulher e o meu cabelo era completamente branco, ainda outras mulheres haviam saído dali antes de mim de forma que a minha consciência estava dividida dentro da garota ruiva e dentro do jovem Steven.

Um pessoal nos arredores conversava sobre o espaço sideral. O Steven Spielberg estava com um tablet em mãos e embora me pareceu muito, isso era antigo no sonho, pois estávamos numa época em que o homem ainda não tinha ido à Lua.

No tablet passava imagens da Lua, agora o que o Eu-Steven estava segurando era uma máquina fotográfica profissional e a lente telescópica se esticava exatamente como o braço robótico de um rover e isso com as imagens da Lua causava com que parecesse que o rover estava andando na Lua e eu estivesse vendo aquilo a partir da câmera do rover.

Um homem velho dentro daquele grupo chegava e me acusava quando eu estava sendo a garota ruiva, ele dizia ao Steven que ela não era tão pura como ele, então minha consciência dela dentro dele ficou um pouco ressentida com isso, contudo rapidamente a mente dele dominou a situação. Foi quando tive uma visão e via ela e parte de seu cabelo era ruivo e a outra parte era branco por uma condição genética.

O significado desse sonho é...

Essa foi uma viagem por dentro do corpo de alguém.

Ao acordar me dei por conta que as “letras” que vi eram os cromossomos sexuais e a parede similar a um tronco de árvore, na verdade, era todo o código genético disposto ali. Em sonhos depois, aquele traje que era no material de uma pele com escamas apareceu outras vezes como sendo referente a uma camada espiritual que permanece na região sexual.

Depois fui pesquisar o Steven Spielberg e descobri que ele faz aniversário no mesmo dia que eu 18 de dezembro. Um tempo depois eu sonhei que o Harrison Ford me conhecia pessoalmente e ele vinha até mim e elogiava um sapatênis branco que eu usava e nesse sonho ele aparece na aparência do Indiana Jones e o sonho todo é com ele.


A Altura do Shofar

 10, dezembro, 2020 – 24, Kislev

Estive viajando por muitos lugares a partir de portais, contudo isso era teletransporte. Fui parar na Matriz (número 26). Havia um parente meu e ele era o Rav, estava vestido de branco com o pescoço rodeado de contas, estava sentado em algo que lhe permitia locomoção, pois suas pernas estavam estagnadas. Eu disse a ele que havia começado a aprender hebraico. Então veio a minha mente um Alef gigante e junto dele a imagem de um boi e fiz essa correlação. Eu conseguia me teletransportar por meio do conhecimento do hebraico, eu visualizava isso como se olhasse para um mapa vivo por cima como se viajando de teco-teco.

Eu tinha dois mil reais que consegui estudando hebraico. Havia alguém leiloando um Tanach ali mesmo, o meu valor era o mais alto. O dono do Tanach escolheu o meu lance, a moça ajudante me deu o bilhete com o valor real dele e não me recordo exatamente, a não ser que tinha o número 8 com muitos zeros mais alto que o valor que eu dispunha.

A moça que cuidava da preciosidade me disse que era original, mas que exalava dele cheiro de pele – pelo fato de que era como se alguém tivesse apoiado a mão por bastante tempo.

O dono era judeu de muitas gerações, contudo a sua aparência era estranha; tinha um olho apenas e em volta por todo o rosto halos coloridos como arco-íris. As expressões de seu corpo aconteciam lentamente (porque ele era muito alto).

Esse homem me disse que aquilo era muito antigo e por isso muito caro, sobre aquele Tanach estava o peso do que muitos outros fizeram com ele, e esse era o motivo de exalar cheiro de pele, através de suas palavras eu visualizava o seu material e via o couro endurecido, mas o que eu vi de fato não era no formato de um livro, mas de um Shofar gigante feito com pele de boi. E a questão aqui não era aprender a ler, mas construir som.

As suas melodias haviam sido criadas pelos seus antigos possuidores, e era esse som que exalava aquele cheiro que permaneceu impregnado. Eu me apoiava no Shofar como quem se apoia numa bengala e onde eu me apoiava isso era a letra Yod e mais para baixo ele se ia ondulando de jeito que sua ponta era ainda mais sinuosa me lembrando de modo geral uma grande letra Nun. Ele guardava todas as impressões e ações de seus donos anteriores sobre ele, e elas eram como conteúdos acrescentados.



O significado desse sonho é...

Ainda naquela época eu não havia estudado as Reshimot – que são as memórias (impressões) das Almas também não havia estudado a questão das vestimentas, e de fato, uma alma anterior veste a alma posterior. O pictograma da letra Alef é a cabeça de um boi, e como sabemos o arado é o Tzeruf do Alef Beit no seu movimento de ir para trás e para frente – e esse é o significado de arar a terra. A letra Alef é composta de dois Yodim e um Vav totalizando 26 que é o nome do Qadosh Baruch Hu que é onde eu estava me apoiando que é o próprio Shofar. Esse é o Shiur Qomah – o formato do corpo do Divino.

O Shofar emana da sefira Binah e ela dá à luz à todas as cores do Arco-íris e às notas musicais, isto é a Torah escrita e a Torah oral.

Os pés do Rav são o segredo de sua Alma Netzah e Hod conforme já explicado. Nos meus sonhos, um avião quase sempre significa um nível de entendimento que veio, principalmente um avião de pequeno porte.


O GILGUL DE UMA ALMA JUDAICA

23, JUNHO, 2022 Entrei em uma realidade paralela, eu estou na primeira casa onde morei, sou mais jovem, estou bastante preocupada vasculhand...